Só um poema e nada mais

velhos caminhos a deixar rastrossão poucos

os sentimentos guardados no coração

o que eu chorei sozinho o tempo já

apagou palavras de amor às vezes

não dizem nadasão só palavrasao chão

lágrimas que não escorreram não

consigo decifrar certos mistérios

você deixou a luz acesa e não vi o

tempo passar voaram os pensamentos

sílabas sem pronúncias decifram minhas

inquietações ando sobre brasaso coração

arde e eu me estilhaço acho que carrego

um silêncio medonho acho que nada tenho a dizer.

Eu te amo com a alma cheia de esplendores

Nos cantos mais obscuros do infinito;

Eu te amo com a intensidade das dores

Que me deixam inconsequente e aflito.

E dos sonhos que tive de amores

Tu és a que vens cumprir o escrito,

Como o orvalho rouba frescor das flores

E a eternidade tudo que é finito.

Como não sei fazer um verso bonito,

Para aliviar teus doidos temores

Apenas repito o que tenho dito:

Eu te amo com a alma cheia de esplendores

Nos cantos mais obscuros do infinito.

"Oswaldo Antônio Begiato"

Eu pensei...
Pensei que conseguiria não pensar em você.

Pensei que saberia não desejar você.

Pensei que poderia não amar você.

Pensei que agüentaria viver sem você.

Pensei que sonharia e teria você.

Pensei que suportaria esperar por você.

Só não pensei que choraria por não ter conseguido você!