
É no sonho que me permito
Andar por caminhos outros
Que me revelam quem sou
Adentro o denso caminho
E na escuridão é que vejo
O que o dia escondeu
Abro portas e janelas
Recordo e antevejo
Lembranças perversas e doces
Desejos que não me permito
E medos que não sabia
E ao escancarar a minh'alma
Revelo-me quem sou
Sendo fiel ao que sinto
Sendo fiel ao que sou
E de manhã quando acordo
Por medo, loucura ou covardia
Volto a vestir a máscara
Revelando apenas o não sou.
(autor desconhecido)
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